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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Diario de um mexica


Para ambientar: Mexica é o nome de um povo indígena, posterior aos aztecas, e que fundaram México-Tenochtitlan. Desecaram o Lago de Texcoco onde se encontra a atual Ciudad de México. (www.wikipedia.org/wiki/Azteca)

Um diário, um dilema. Como colocar em palavras tudo o que os olhos veem, o coracao sente, o cérebro capta? É muita coisa. Mas tentarei resumir em uma frase: a história é fascinante!

Para facilitar a leitura estou separando momentos e passagens mais relevantes de 4 dias na Ciudad de México. Vou separar os afazeres em: AMIGOS, TRANSPORTE, HISTÓRIA, MÚSICA, BEBIDAS, COMIDAS, TRABALHO, ESPORTES, etc.

AMIGOS

Chegamos ao México depois de uma longa (e cansativa) viagem. Saímos de ônibus do Espírito Santo as 15h30 do dia 31 de Janeiro de 2008 e chegamos a Sao Paulo no dia primeiro de fevereiro, as 8h. Fomos para o Aeroporto de Guarulhos e o AeroMéxico (que na verdade foi Ocean Air) partiu as 11h20. Nove horas de vôo. Que saco! Mas ainda bem que tinha música e comida boa dentro do planador. Vi, pela primeira vez, o Amazonas e alguns países da América Central (nunca saí do Brasil antes).

A Ciudad do México é algo surpreendentemente grande (e é a cidade mais populosa do mundo). Aquí há uma rica mistura de modernidade com história. Banheiroes se misturam com veículos novos da Works, Chevrolet, Porche, assim como o táxi num momento é um fusca, noutro um corsa sedan.

No entanto esta parte é para falar de amigos. Durante uns 3 meses antes da viagem Alyne Azul (minha esposa) manteve contato por e-mail com Carlos Castañeda, um médico mexicano casado com uma brasileira: a Kátia. Eu fiquei intrigado! Pensei que pudesse ser o escritor de A Erva do Diabo, já que o Castañeda dos livros também era médico.

Quando desembarcamos vimos que era um casal da nossa idade e que nos acolheu muitíssimo bem. Ao invés de irmos para casa, fomos a Coyoacán, bairro que tem uma história riquísima e próximo ao bairro universitário, onde comemos e tomamos cerveja (ver COMIDA e BEBIDA). Neste barrio fica o Museu Frida Kahlo. O español é uma lengua fácil de aprender no entanto quando se fala mui rápido é quase incomprensible. Mas nosso portunhol está dando pro gasto.

Carlos e Kátia tem um espírito gracioso e coracao enorme. Se bem que eles tem um pézinho no Brasil! Kátia morou muitos anos em Alagoas e em Sao Paulo e o Carlos já ficou bastante tempo por lá também. Temos muitas afinidades e a história e a música sao os principais assuntos em nossos bate papos. Aliás daqui a pouco contaremos um pouco da história do México para voces.

Os amigos do casal também sao fantásticos. Conhecemos o Mariano, artista plástico fascinado pela história mexicana; Dasha, uma russa que estuda Artes Visuais, ex-namorada de Mariano e uma pessoa iluminada (palavras de Azul); Francisco (Xoco - seu nome segundo o calendário azteca cujo significado nao revela a ninguém) simpatizante do Zapatismo, músico, idealista, "tranquilo" e foi a primeira pré-entrevista da Alyne ( para quem nao sabe estamos no México para pesquisar e documentar as comunidades autônomas - caracoles - de Chiapas). Como todo mexicano é vidrado em Luta Livre. Tem também o Oscar, médico, e novo morador de Cancún. Gente boníssima!


Asta Luego

5 comentários:

Anônimo disse...

Léo e Azul
To aqui torcendo por vcs e acompanhando a odisséia. Fiquem bem.
Will

Leonardo Picinati disse...

Amigo,
Torcendo por você. Sucesso e, quando pintar algo, estarei aqui. rsss
Desculpe pelas fitas, mas perdi seu tel e aí tudo deu errado.
Abração.

Unknown disse...

Na verdade a Cidade do México não é, seguramente, a mais populosa do mundo. Existem critérios diferentes que poem São Paulo, Tóquio e a referida capital como as mais populosas do mundo. Ainda prefiro São Paulo por ser a capital do meu time. Bjos na bunda!!! Seu bróther!!

Anônimo disse...

Nossa, já estava pronta para ler sobre as bebidas quando de repente me deparo com um ponto final...e "Asta la vista"...jajajaja
Boa sorte pra vcs dois, queridos.
Aguardo mais notícias fresquinhas. Besos!!!
Ju Rodrigues

Anônimo disse...

Curioso, Léo, achei que era na China a cidade mais populosa.