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domingo, 21 de outubro de 2007

E estamos conversados 2

Respostas aos questionamentos:

- Um soldado do Corpo de Bombeiros estava na porta do camarim do Natiruts. Até então não pensava em escrever nada, mas de curiosidade perguntei quantas pessoas ele achava que tinha lá dentro do Álvares. Sem analisar muito, ele disse: "Ah! Deve ter umas 12 mil pessoas entre o ginásio e a festa ali (apontou para a tenda da rave)";
- O empresário do Natiruts me disse o valor do cachê. Não tenho que pedir autorização para verdades;
- A produção me disse que triplicou o cachê do Herança. Talvez tenha dobrado...;
- Este blog não está no ar para denegrir a imagem de ninguém. Porém, fará críticas e tecerá elogios de acordo com a qualidade das produções. Acho que algumas produções na Grande Vitória deveriam respeitar mais o artista local e vou continuar apostando nisso. Portanto: não me venham com "churumelas"!

E ESTAMOS CONVERSADOS!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

E estamos conversados

Quando digo que Vitória é uma cidade provinciana alguns capixabas torcem o nariz. Mas é mesmo! Provincianos, amadores, viciados em repetir a mesma fórmula e simplistas é o que podemos falar também de alguns produtores culturais desta cidade. Os caras sempre tentam fazer tudo certinho, mas no final dá sempre tudo errado. Por quê? Por esse simplismo? Pelo olho grandismo? Ou sei lá como se chama isso!

Na última sexta-feira (12.10) rolou o show do Natiruts no gigante do Álvares Cabral. Pois bem! Os caras (é assim que chamarei os produtores) assinam contrato com uma banda local (Herança) para abrir o show. Até aí vai bem! Para esta banda local pagam uma ninharia e para o Natiruts 50x mais. Tudo bem! O Reggae Power está em voga (aliás, essa expressão é do Herança), o Natiruts está na mídia, etc, etc.

Tudo bem uma ova!!! Eis que aparece um “cara” desses e diz que o Herança não vai mais abrir o show por que a outra banda já passou o som e, porventura, não há outra mesa de som. Bem! No contrato do Natiruts estava claro que foi pedido outra mesa para a banda que fosse abrir. No contrato do Herança dizia que a banda tocaria à meia-noite. Os “caras” não providenciaram a mesa, a sonorização disse que não precisava e o Herança aceitou fechar o show.

Resultado: de acordo com o Corpo de Bombeiros havia cerca de 10 mil pessoas no Álvares. Essas pessoas esperaram até a 1h da manhã para ver o Reggae Power do Natiruts (o show estava marcado para as 22h). O Herança contratou uma equipe de filmagem para trabalhar de meia-noite às 3h e eles ficaram até às seis. As esposas, namoradas, filhos e fãs também ficaram até às seis, os músicos tocaram cansados e a total falta de respeito com o artista continua eternamente (pelo menos no Espírito Santo).

Pois é produção local! Sejam mais profissionais! Não dá para assistir impassível a este ambiente carregado! Respeitem seus parceiros! Respeitem o trabalho de todos! Se não há condições de fazer o que está registrado no contrato, não contrate! É um desrespeito ao trabalhador! Um desrespeito ao público! Um desrespeito ao seu trabalho! Vocês tem que ter respeito, coleguismo, profissionalismo, dedicação. Será que sabem o que é credibilidade? Acho difícil! E estamos conversados!!!