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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Roqueiro x Roceiro


Venho da cidade grande (BH). Morei anos no interior (Cariacica). Vi a diferença entre urbano e roça. Senti o preconceito na província, no entanto sobrevivi. Estou aqui. Hoje não vejo diferença alguma. Somos (todos!) sobreviventes. Em Vitória, Espírito Santo, me sinto em casa. É meio província. É candidata a cidade grande. Se bem que não tem para onde crescer mais. No futuro as pessoas vão morar nos arrabaldes. E tem grandes locais para se estabelecerem: Domingos Martins, Cariacica Sede, Santa Teresa, Fundão, Nova Almeida, Serra Sede, Interlagos, só para citar alguns.
Quando eu crescer quero ter meu terreninho em Patrimônio da Penha (Caparaó) e me aconchegar por lá. Nada como ar puro e coisas simples. Todavia sem me afastar do urbano. Afinal, nada como um show de rock’n roll e cerveja. Por supuesto: Tudo em exagero faz mal.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Qualquer um pode entrar!


As vezes demoro a escrever, mas tive uma semana intensa entre os dias 28/11 e 03/12. Vamos ao resumo:

Vinte e oito de novembro – Trabalho, work, trabajo, arbeit...

Vinte e nove de novembro – começou com trabalho, depois do expediente uma esticada na Quinta Essencial, no Restaurante do Pitanga, em Campo Grande, Cariacica-ES, para saborear uma cerveja gelada e um bolinho de bacalhau ao som saboroso de Edvan Freitas e Dori Santana. Fica a dica: toda quinta é “essencial” no Pitanga do Gilson Soares. Vários talentos de Cariacica se apresentam lá. E o melhor! Qualquer um pode entrar! É claro que paga um pequeno soldo para os artistas, mas o bom é que qualquer um pode entrar!!!

Trinta de novembro – trabajo. Começo a pensar em México. Fui ao show do Teatro Mágico pensando em diversão. Mas o caso é que encontramos o Sérgio (namorado da Vanessa Maia) e o cara já esteve no México umas três vezes. Várias foram as histórias sobre a terra de Calderón ( e que já foi de Fox, do Chaves, das novelas, mas nunca do Subcomandante Marcos). Enfim...onde estávamos mesmo? Ah, sim... depois comento sobre o México. Falemos dos shows.

Mais uma vez organizadores, produtores, blá-blá-blá, etc, tem que tomar cuidado com os horários. Pô! Marcam o evento para as 22h. Aí tem um DJ, que nunca ouviu falar em Teatro Mágico, que fica tocando Hip Hop de playboy. Inclusive perguntei a ele se não havia um som que se aproximasse do “circo” e o novato exclamou: eles tocam pop rock, né! Dei as costas a ele.

Teve a Machiavel que abriu o show dos teatrais e que empolgou o público presente com uma mistura de forró, MPB, rock, new wave, e outros ritmos. Agradeço à Jura Fernandes (que tem vários projetos musicais, entre eles o TamborES) que compareceu ao 80 por Hora na segunda-feira para lembrar da década perdida.
Por falar em perdido, a essa altura (1h30 da manhã) eu já estava doido para ir embora, mas não conseguia sair do lugar, pois junto com o show do Teatro Mágico chegou a chuva. As pessoas se amontoaram nas escadas que foi praticamente impossível passar por ali.

Resumindo: achei que ia ser uma bosta, porém o show foi sensacional. Artimanhas circenses, teatro mambembe, música regional com uma pitada de pop rock (acho que o dj tinha razão), poesia, alegria, diversão. Pão e circo! Tudo que o povo gosta! Menos às 3h da manhã. Por favor: RESPEITEM OS HORÁRIOS! Se bem que, uma fonte me disse que a culpa do atraso foi do vocalista do Teatro Mágico , Fernando Anitelli, que ficou tomando umas cachaças nos butecos da Grande Vitória. Bem artistas, RESPEITEM SEU PÚBLICO!

obs.: Não sei quem os trouxe a vitória. A idéia foi genial! MAS RESPEITEM O HORÁRIO!

Continuo daqui a pouco a saga dos outros dias (sábado chuvoso e domingo de calor e samba) ...

AMIGO DO DIRETOR



Amigos têm me informado que alguns shows na Grande Vitória são um saco. Na verdade são para puxa-sacos. Dia desses teve uma orquestra no Teatro Carlos Gomes e, nessa onda de trocar ingresso a tarde, na hora do espetáculo não tinha mais como entrar. Quer dizer: não tinha para quem não é “chegado do cara”, ou seja, quem não tem apadrinhamento nesses shows.

Como alguém vai comprar ou trocar ingresso a tarde se a maioria das pessoas está trabalhando neste horário? A não ser que você seja amigo do diretor, do produtor, do prefeito... . Só para lembrar: os desfiles das escolas de samba estão chegando. “Olha o apadrinhamento aí, gente!”. Todo ano tem mais “chegados” do que gente no sambódromo. Acho que está na hora dos organizadores se tocarem e venderem os ingressos em mais locais, bem antes do dia dos desfiles e, de preferência, não guardar “pros que estão em casa”.


Por que nos filmes de ação o mocinho nunca morre? Porque é amigo do diretor. Aliás o único ator/mocinho que morreu em um filme era o próprio diretor (Mel Gibson em "Coração Valente").