Me encontre também em ...

twitter.com/cobalescas
facebook.com/leocobal
leocobal@gmail.com


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Roqueiro x Roceiro


Venho da cidade grande (BH). Morei anos no interior (Cariacica). Vi a diferença entre urbano e roça. Senti o preconceito na província, no entanto sobrevivi. Estou aqui. Hoje não vejo diferença alguma. Somos (todos!) sobreviventes. Em Vitória, Espírito Santo, me sinto em casa. É meio província. É candidata a cidade grande. Se bem que não tem para onde crescer mais. No futuro as pessoas vão morar nos arrabaldes. E tem grandes locais para se estabelecerem: Domingos Martins, Cariacica Sede, Santa Teresa, Fundão, Nova Almeida, Serra Sede, Interlagos, só para citar alguns.
Quando eu crescer quero ter meu terreninho em Patrimônio da Penha (Caparaó) e me aconchegar por lá. Nada como ar puro e coisas simples. Todavia sem me afastar do urbano. Afinal, nada como um show de rock’n roll e cerveja. Por supuesto: Tudo em exagero faz mal.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Qualquer um pode entrar!


As vezes demoro a escrever, mas tive uma semana intensa entre os dias 28/11 e 03/12. Vamos ao resumo:

Vinte e oito de novembro – Trabalho, work, trabajo, arbeit...

Vinte e nove de novembro – começou com trabalho, depois do expediente uma esticada na Quinta Essencial, no Restaurante do Pitanga, em Campo Grande, Cariacica-ES, para saborear uma cerveja gelada e um bolinho de bacalhau ao som saboroso de Edvan Freitas e Dori Santana. Fica a dica: toda quinta é “essencial” no Pitanga do Gilson Soares. Vários talentos de Cariacica se apresentam lá. E o melhor! Qualquer um pode entrar! É claro que paga um pequeno soldo para os artistas, mas o bom é que qualquer um pode entrar!!!

Trinta de novembro – trabajo. Começo a pensar em México. Fui ao show do Teatro Mágico pensando em diversão. Mas o caso é que encontramos o Sérgio (namorado da Vanessa Maia) e o cara já esteve no México umas três vezes. Várias foram as histórias sobre a terra de Calderón ( e que já foi de Fox, do Chaves, das novelas, mas nunca do Subcomandante Marcos). Enfim...onde estávamos mesmo? Ah, sim... depois comento sobre o México. Falemos dos shows.

Mais uma vez organizadores, produtores, blá-blá-blá, etc, tem que tomar cuidado com os horários. Pô! Marcam o evento para as 22h. Aí tem um DJ, que nunca ouviu falar em Teatro Mágico, que fica tocando Hip Hop de playboy. Inclusive perguntei a ele se não havia um som que se aproximasse do “circo” e o novato exclamou: eles tocam pop rock, né! Dei as costas a ele.

Teve a Machiavel que abriu o show dos teatrais e que empolgou o público presente com uma mistura de forró, MPB, rock, new wave, e outros ritmos. Agradeço à Jura Fernandes (que tem vários projetos musicais, entre eles o TamborES) que compareceu ao 80 por Hora na segunda-feira para lembrar da década perdida.
Por falar em perdido, a essa altura (1h30 da manhã) eu já estava doido para ir embora, mas não conseguia sair do lugar, pois junto com o show do Teatro Mágico chegou a chuva. As pessoas se amontoaram nas escadas que foi praticamente impossível passar por ali.

Resumindo: achei que ia ser uma bosta, porém o show foi sensacional. Artimanhas circenses, teatro mambembe, música regional com uma pitada de pop rock (acho que o dj tinha razão), poesia, alegria, diversão. Pão e circo! Tudo que o povo gosta! Menos às 3h da manhã. Por favor: RESPEITEM OS HORÁRIOS! Se bem que, uma fonte me disse que a culpa do atraso foi do vocalista do Teatro Mágico , Fernando Anitelli, que ficou tomando umas cachaças nos butecos da Grande Vitória. Bem artistas, RESPEITEM SEU PÚBLICO!

obs.: Não sei quem os trouxe a vitória. A idéia foi genial! MAS RESPEITEM O HORÁRIO!

Continuo daqui a pouco a saga dos outros dias (sábado chuvoso e domingo de calor e samba) ...

AMIGO DO DIRETOR



Amigos têm me informado que alguns shows na Grande Vitória são um saco. Na verdade são para puxa-sacos. Dia desses teve uma orquestra no Teatro Carlos Gomes e, nessa onda de trocar ingresso a tarde, na hora do espetáculo não tinha mais como entrar. Quer dizer: não tinha para quem não é “chegado do cara”, ou seja, quem não tem apadrinhamento nesses shows.

Como alguém vai comprar ou trocar ingresso a tarde se a maioria das pessoas está trabalhando neste horário? A não ser que você seja amigo do diretor, do produtor, do prefeito... . Só para lembrar: os desfiles das escolas de samba estão chegando. “Olha o apadrinhamento aí, gente!”. Todo ano tem mais “chegados” do que gente no sambódromo. Acho que está na hora dos organizadores se tocarem e venderem os ingressos em mais locais, bem antes do dia dos desfiles e, de preferência, não guardar “pros que estão em casa”.


Por que nos filmes de ação o mocinho nunca morre? Porque é amigo do diretor. Aliás o único ator/mocinho que morreu em um filme era o próprio diretor (Mel Gibson em "Coração Valente").

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Lugar bom de Rock


Pantera! Melhor que um bar. Um ambiente de descontração. O melhor da Grande Vitória. Imagina ter no mesmo fim de semana uma discoteca só com vinil - no sábado - e um rock’n roll ao vivo, no domingo. Num dia teatro, no outro aniversário de alguém. Num momento bacanal, noutro poesia. Tem tudo que eu preciso. Boa comida, cerveja gelada, boa companhia, boa música.
Num momento tem samba, noutro jazz. Uma peça teatral feito por duas “peças”. Um aniversário com som ao vivo, outro convidando a um cabaré. Quando não um bacanal! Poético, claro! Até quando não tem nada, tem tudo. Os amigos, a “mardita”, o som, a rango.
Às vezes tem caju. Às vezes tem panelão. Às vezes churrasco. Às vezes tem hora para acabar. Outras o próprio dono acaba, com razão. Às vezes não! Tudo bem! É para manter clientes selecionados. Ainda bem que sou um deles. Por falar em freqüentadores, há músicos, professores, jornalistas, bêbados, artistas, aspudos, calvinistas, caminhoneiro, equilibrista, meio termo, esquerdista, boleiro, masoquista, maluco e detalhista, motoqueiro, balconista, marqueteiro, dentista, herdeiro, protestante, católico, adventista. Há diversidade!
Aos adeptos do “Panterismo”, saúde! Com uma dose no balcão do Bar do Pantera, lógico!

domingo, 21 de outubro de 2007

E estamos conversados 2

Respostas aos questionamentos:

- Um soldado do Corpo de Bombeiros estava na porta do camarim do Natiruts. Até então não pensava em escrever nada, mas de curiosidade perguntei quantas pessoas ele achava que tinha lá dentro do Álvares. Sem analisar muito, ele disse: "Ah! Deve ter umas 12 mil pessoas entre o ginásio e a festa ali (apontou para a tenda da rave)";
- O empresário do Natiruts me disse o valor do cachê. Não tenho que pedir autorização para verdades;
- A produção me disse que triplicou o cachê do Herança. Talvez tenha dobrado...;
- Este blog não está no ar para denegrir a imagem de ninguém. Porém, fará críticas e tecerá elogios de acordo com a qualidade das produções. Acho que algumas produções na Grande Vitória deveriam respeitar mais o artista local e vou continuar apostando nisso. Portanto: não me venham com "churumelas"!

E ESTAMOS CONVERSADOS!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

E estamos conversados

Quando digo que Vitória é uma cidade provinciana alguns capixabas torcem o nariz. Mas é mesmo! Provincianos, amadores, viciados em repetir a mesma fórmula e simplistas é o que podemos falar também de alguns produtores culturais desta cidade. Os caras sempre tentam fazer tudo certinho, mas no final dá sempre tudo errado. Por quê? Por esse simplismo? Pelo olho grandismo? Ou sei lá como se chama isso!

Na última sexta-feira (12.10) rolou o show do Natiruts no gigante do Álvares Cabral. Pois bem! Os caras (é assim que chamarei os produtores) assinam contrato com uma banda local (Herança) para abrir o show. Até aí vai bem! Para esta banda local pagam uma ninharia e para o Natiruts 50x mais. Tudo bem! O Reggae Power está em voga (aliás, essa expressão é do Herança), o Natiruts está na mídia, etc, etc.

Tudo bem uma ova!!! Eis que aparece um “cara” desses e diz que o Herança não vai mais abrir o show por que a outra banda já passou o som e, porventura, não há outra mesa de som. Bem! No contrato do Natiruts estava claro que foi pedido outra mesa para a banda que fosse abrir. No contrato do Herança dizia que a banda tocaria à meia-noite. Os “caras” não providenciaram a mesa, a sonorização disse que não precisava e o Herança aceitou fechar o show.

Resultado: de acordo com o Corpo de Bombeiros havia cerca de 10 mil pessoas no Álvares. Essas pessoas esperaram até a 1h da manhã para ver o Reggae Power do Natiruts (o show estava marcado para as 22h). O Herança contratou uma equipe de filmagem para trabalhar de meia-noite às 3h e eles ficaram até às seis. As esposas, namoradas, filhos e fãs também ficaram até às seis, os músicos tocaram cansados e a total falta de respeito com o artista continua eternamente (pelo menos no Espírito Santo).

Pois é produção local! Sejam mais profissionais! Não dá para assistir impassível a este ambiente carregado! Respeitem seus parceiros! Respeitem o trabalho de todos! Se não há condições de fazer o que está registrado no contrato, não contrate! É um desrespeito ao trabalhador! Um desrespeito ao público! Um desrespeito ao seu trabalho! Vocês tem que ter respeito, coleguismo, profissionalismo, dedicação. Será que sabem o que é credibilidade? Acho difícil! E estamos conversados!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Parabéns pela metade!

Parabenizo a organização da Feira do Verde na Pedra da Cebola, em Vitória, pela bela apresentação de estandes, bandas e escolas. A maioria das prefeituras do estado compareceram em massa e representaram muito bem seus conterrâneos. Agora, quando os órgãos que nos representam (prefeitura, governo, secretarias, etc) vão se tocar de que para se fazer eventos deste nível tem que ter estrutura?

Já passou da hora dos artistas daqui e, principalmente, os de fora terem uma qualidade de som e de local para apresentarem seus espetáculos. Assim eles vão sair de Vitória com uma impressão melhor e divulgar lá fora. Imagino que os violeiros que vieram tocar no sábado (22.09) na Pedra da Cebola tenham ficado “ressabiados” com a sonorização (o local até que estava legal).

Para quem não sabe o grupo Moxuara mais três grupos de outros estados (Paraná, São Paulo e Minas) fizeram um cd intitulado “Violando Fronteiras” e o lançamento foi neste dia. As equipes de som do estado estão tão acostumadas a lidar com o básico (diga-se baixo, bateria, guitarra) que não sabem fazer um tratamento adequado para qualquer outro estilo de música. Tem que se qualificar!

Na Assembléia há alguns meses foi o contrário. A equipe era boa, mas o local... . Para se ter uma idéia, vieram nomes importantíssimos da música mundial: Joyce, Egberto Gismonti, Nosso Trio, etc. O Egberto brigou até com o presidente da Casa à época, César Colnago. E o que mais me encuca: o evento era uma Feira de Música Capixaba promovida pela Faculdade de Música do Espírito Santo. Se bem que depois desse fiasco descobri que a Assembléia Legislativa não serve para nada mesmo.

Peço a nossos representantes: respeitem os artistas! Estão fazendo ótimos eventos, como o Femusquim, o Armazém 5 do Porto, a Pedra da Cebola, etc, porém está faltando o essencial: QUALIDADE e uma casa para comportar tamanhos talentos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

EGOÍSTA É CHATO, HEIN!

Duas noites sem dormir direito. Não sei quanto tempo uma pessoa pode ficar sem dormir, no entanto eu fico extremamente cansado. E o pior! Não consigo dormir por causa de problemas dos outros! Os egoístas pensam que o mundo é deles. Não imaginam que as pessoas próximas se preocupam com eles, que os amam. Só sabem ficar em seu mundinho medíocre e egoísta. E tem mais! Não se importam com o espaço dos outros.

Mais uma vez pensam (se é que alguém assim pensa) que qualquer local do mundo é seu. Não respeitam o próximo, o ambiente do próximo, a CASA do próximo. Está passando da hora dos egoístas se tocarem e encararem o mundo real, de dividirem seus pesares, suas angústias, suas vitórias e seus anseios. Para piorar esses "seres" são muito repetitivos e cansativos. É muito chato não dormir por causa desses babacas.

Razão do Egoísta

Meu amor é só meu
Eu não dou pra mais ninguém
E mesmo quando estou só
Posso me amar também
Sei que esse não é o melhor
Jeito de amar alguém
Mas nunca me decepciono
Ou fico triste sem ninguém

Você não quis me amar
Agora não vou me importar
Pois eu sei de um lugar onde
O meu coração estará bem!

Não! Eu não me importo com ninguém, além de mim
Eu não, eu não me importo com ninguém...

Mostarda Cenozóica



segunda-feira, 17 de setembro de 2007

ELITES VELHAS

Já falei do Velhas Virgens na última postagem e fui ao show dos caras no último sábado. Estou de cara como ainda funciona o esquema rockforadolugarcomum em Vitória. Acho que tinha umas 2 mil pessoas no Recreio dos Olhos, em Tabuazeiro, no dia 15.09. E faz tempo que não via shows de rock no município. Com esse monopólio da Axé Music no estado, adorei saber que os esquemas independentes funcionam.

Devo aqui agradecer às mídias que deram apoio ao evento (Vila FM, A Gazeta, Universitária FM, Bar do Pantera e outros que não me recordo no momento) e à disposição da produção do Yard of Rock, em nome da Hister. Digo isso porque está cada vez mais difícil fazer qualquer tipo de festa na Grande Vitória. Tem um tal juiz Paulo Luppi que fica fechando as casas de shows e locais de eventos simplesmente porque ele acha que isso não é bom para a sociedade. O engraçado é que Vital e Vitória “bunda” Music rola. Lógico! São grandes empresas de eventos “culturais”! Nossas elites são muito conservadoras e estão velhas. E o pior: só atendem suas próprias expectativas. Não param para analisar que o rock’n roll ou qualquer tipo de entretenimento (hip hop, funk, teatro, artes plásticas, etc) podem trazer mais benefícios do que aborrecimento. Sim! Por que esta é a visão desse juiz: tudo que envolve juventude vira caso de polícia.

O que vi nesse show foi totalmente o contrário. Vi uma galera sedenta por música. Vi bandas fantásticas tocando (a Big Boss é muito boa!). Não vi briga nem discussão, nem gente presa e muito menos passando dos limites. É lógico que muita gente tomou seus tragos e tragou uns goles. Mas isso não comprometeu em nada o espetáculo. A não ser por uma fatalidade isolada de um louco que subiu no telhado e desabou. Acabou atingindo uma amiga nossa e ainda bem que ela está melhor, graças ao atendimento dos para médicos de plantão. É isso mesmo! Tinha até ambulância para emergências.

Mais uma vez a produção está de parabéns. Trouxeram bandas de qualidade (sonorização de qualidade também) e uma estrutura digna de nota 10. A Big Boss tocou clássicos do rock com muita intensidade e levantou a galera. Não vi o The Windows, mas se depender dos comentários se apresentou muito bem. Mas as “grandes” atrações vieram com gás. O Velhas Virgens deu um show de competência e putaria, provando que na democracia e no dia a dia podemos falar o que vem à cabeça na medida certa. Inclusive, eles levantaram a platéia como nunca vi antes. A galera cantou todas as músicas e ajudaram a promover este belo espetáculo. Nem a Ivete Sangalo faz isso com o público. Rsrsrsrs. Para finalizar o alto astral da Stones Cover fez o mundo brilhar.

Continuem todos independentes (produtores, mídia, organizadores, público, etc) fazendo estes eventos. Precisamos ir contra a maré, senão teremos que ficar assistindo às mesmas coisas por aqui. Vida longa ao Rock’n Roll!!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Velhas elites


Minha Nova Rosa da Penha!!! O que falar de Velhas Virgens?! Uma banda que se auto-intitula a mais independente do Brasil, toca em vários lugares e xinga em todas as composições. É uma banda do c#@*!aralho!!! Pessoas querendo fazer outras pessoas se divertirem usando o palavreado do dia a dia. E os caras fazem shows! Muitos shows pelo Brasil! Isso indica que a “grande” mídia e as grandes gravadoras não tem mais forças para manter um sucesso no anonimato. Por que??? Há outras formas de divulgação! Só por isso! O velho boca a boca ainda funciona muito bem – obrigado -, mas a rainha dos alternativos é a quase “senhora” internet.

O que dizer do vazamento no youtube do filme “Tropa de Elite” três meses antes da exibição “oficial”. Uns dizem que é jogada de marketing. Os próprios diretor e produtor (ver Carta Capital edição 461) dizem que isso é um desrespeito. Desrespeito é gastar 10,5 milhões de reais em filme!!!

O que essas e as pessoas da “elite da tropa” não entendem é que a indústria cultural mudou. Hoje se faz um filme com o celular, se grava uma música em casa, faz-se teatro na praça do bairro, pinta-se o muro da casa ao invés de um quadro. Mudem, cabeças!!!! Gosto do independente. Principalmente o independente de boa qualidade: é o caso de Velhas Virgens.

Fiz uma entrevista com o vocalista, Paulão Carvalho, para meu programa, o 80 por Hora, da Rádio Universitária – 104.7 FM (independente, por sinal) e me deparei com uma pessoa que tem o espírito rejuvenescido, mas, com a experiência que tem, sabe dialogar como um gentleman. Para quem não conhece, a banda se apresenta no Recreio dos Olhos, em Vitória-ES, dia 15/09 e toca um rock reto e um blues redondo com letras que falam do cotidiano dos cachaceiros. Se quiserem saber mais sobre eles: www.velhasvirgens.com.br.

É isso aí! Divulguem o trabalho dos caras. O boca a boca virtual tem valido mais a pena do que o habitual. Aproveitem e divulguem a “Música e o Brasil dos anos 80”, toda segunda, às 22h, na Universitária FM – 104.7: www.universitariafm.com.br ou oitentaporhora@hotmail.com.


INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE (Roger Rocha Moreira)

Eu não sou seu
Eu não sou de ninguém
Você não é minha
Eu não tenho ninguém
Nós somos livres

Independente Futebol Clube
 Você não manda em mim
Eu não mando em você
Eu só faço o que eu quero
Você só faz o que quer
Nós somos livres          
Independente Futebol Clube

Se a gente tá assim

Comendo capim

É porque a gente quer

E se não quiser

Nós somos livres

Independente Futebol Clube

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

População Política


Estou desacreditado da política. Também estou desacreditado na população. Moro em Cariacica-ES e não vejo o que o prefeito tem feito por nós. Mas também não vejo a população ajudar a manter seu ambiente tranqüilo. Há poucos dias a prefeitura limpou um terreno que fica ao lado da Escola Joaquim Barbosa Quitiba, em Nova Brasília. Este terreno tem um córrego (esgoto) que vive entulhado de lixo. Pois bem! Foi esse lixo que a prefeitura limpou e ainda deixou uma placa com os dizeres: “Não jogue lixo”. No outro dia a placa já não estava lá e os entulhos começaram a se acumular de novo. Não demorou nem um dia para a população “devastar” um trabalho de horas.

Não acho que o povo deva levar a culpa sozinho, afinal a própria prefeitura poderia ter colocado lá uma caçamba. Porém, a vizinhança prefere viver em meio ao mau cheiro e urubus (sim, há vários urubus) do que manter limpo seu ambiente. Será que é por isso que o Brasil não vai pra frente? Humm, talvez! Mas os políticos poderiam fazer muito mais.

Em Guarapari-ES não é diferente. Estive lá neste feriado de 07 de setembro e percebi o quanto há descaso dos turistas, mas das autoridades locais também. Saquinhos de biscoito, garrafas de cerveja, coco, palito de picolé, latinha, e toda porcaria possível pelas praias. Faltam lixeiras pela orla e faltam campanhas para educar esses turistas. É difícil colocar na cabeça das pessoas que elas mesmas podem ajudar a manter sua área de lazer mais arrumada. No entanto, se cada um fizer sua parte não ficaremos tão dependentes das autoridades incompetentes.

AUTORIDADES

(Flávio Lemos, Fê Lemos, Dinho, Loro Jones & Bozzo Barretti)

Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer
Vou denunciar autoridadas incompetentes
Ameaça aos privilégios
Você será detido encostado na parede
É a ordem no progresso
Um jogo imoral
Que não mede consequências
Autoridades incompetentes
Acham que vocês não passam de fantoches
Bonecos para brincar
Autoridades incompetentes
Sabem que vocês estão em fila
A
fila não incomoda

Mas ninguém liga
Sempre quis ter
O mundo aos meus pés
Mas que adianta
Pra que me serve?

Será que você
Entende?
Será que você
Entende?

Daqui pra frente
Estamos sozinhos
Nós e o mundo
O que vamos fazer?

Tem alguém
Tem alguém aí?

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Técnicos ou conceituais? (as duas coisas)


O técnico e o conceitual. Quem é melhor? Quem se dá bem? A teoria ou a prática? Tipo de discussão indiscutível, pelo menos a meu ver. Dez anos trabalhando na área de comunicação me fez intuir que só é possível fazer qualquer coisa em equipe. Não adianta ser o melhor repórter investigativo do mundo, se não há um aparato técnico para sustentá-lo. Não dá para ser o cara que entende quantos frames essa matéria televisiva vai ter, se ele não faz idéia do conteúdo da mesma.

Pois é, mas continuo tendo a impressão de que o técnico é muito mal visto numa “redação”. Minha amiga Kênia Amaral ficou em terceiro lugar no Prêmio do Jornalismo Capixaba (não lembro o ano). A reportagem especial em rádio sobre o Dia internacional das Mulheres foi muito boa, com as sonoras bem definidas e um texto magistral. No entanto fiquei analisando depois: será que ela ganharia aquele prêmio se eu não colocasse uns efeitos sonoros diferentes, músicas que tinham a ver com o tema e gravasse a voz dela com paciência e destreza. É, acho que nunca pensaram nisso. Por isso ela foi sozinha receber o prêmio.

Não estou aqui dando uma de coitadinho. Lembrei dessa passagem, porque estou passando por isso no trabalho. E o mais interessante: lido com todas as áreas da comunicação (rádio, jornal, informática, tv, fotografia, publicidade), lido com a administração desses laboratórios, com uma equipe de 8 técnicos e 15 estagiários, com alunos e professores e com a direção. Mas me sinto como um reles técnico que, como no passado, era desprezado pelas “redações”.

Bom! De qualquer maneira acho meu papel importante na sociedade e peço aos desavisados focas: nunca tratem mal um técnico, pois, na edição, ele pode acabar com seu trabalho de horas, em minutos. O mais útil para mim foi unir as duas forças. Por isso voltei a escrever e, ao mesmo tempo, utilizar as ferramentas deste novo aparato tecnológico chamado blog. É onde fico livre de “redações” e de imposições feitas por técnicos e conceituados editores. Liberdade! Um viva as tecnologias!!! No entanto nunca pense que a internet vai te ajudar em tudo. Leia um livro, saia de casa, fume um cigarro, beba um trago, viaje e volte...

(Obs.: coloquei “redações” entre aspas por que pode ser qualquer lugar que você se sinta sufocado)