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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Amor pra Recomeçar - Tributo à Frejat

"A música nunca sai de nossa cabeça. Fica entranhada. Fica nos chamando. Aí fomos. Ou melhor, voltamos."



É o pensamento de todo músico que estava parado: voltar a fazer um som. Pense num projeto, chame os caras certos e faça. Foi isso que passou pela cabeça de Flávio Vieira (ex-Alcool Etílico) quando intimou o baterista Léo Cobal (ex-Herança Negra), o guitarrista Roger Nascimento (ex-Moxuara) e Uélinton Oliveira ( baixista do Universo Reciclado, que não tem feito shows ultimamente). Tai a fórmula: todo mundo parado e com vontade de fazer.

O projeto Tributo à Frejat é o primeiro de vários que a banda de ex pretende fazer. Inclusive o de trabalho autoral com composições de Flávio e de Zen Renato (Lordose pra Leão, que também não tem tocado) e um projeto de Blues, com cover de Fleetwood Mac, Rory Gallagher e Peter Green. O resultado, invariavelmente, será avaliado no Bar do Pantera, onde há um público crítico e exigente. Há outros temas para se colocar em pauta, porém vamos devagar. Afinal, é preciso inspiração para o hobbie.  

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Domingo do Vinil


O Clube Capixaba do Vinil apresenta: Domingo do Vinil

Entre as atrações, um especial dos Rolling Stones que farão este mês o lançamento mundial de duas caixas com 23 LP's da banda. Uma tarde de pedras rolando e bolachões girando a 33 rotações por minuto. Dia 21 de novembro, a partir das 12h30, no Bar do Pantera, em Campo Grande, Cariacica - ES.

Acompanhe a programação:
- Abertura e aquecimento dos pratos, agulhas e caixas de som;
Saudades do Terminal Dom Bosco, com Júlio Thomaz e Carlos Rabelo;
"Tirando de letra", participação especial de Jace Theodoro;
O compositor Paulo Coelho, por Tarcísio Faustini;
O Rock Brasuca, com Léo Cobal;
Saudação a Paul McCartney - clássicos do Rock'n Roll, por José Roberto Santos Neves;
Rolling Stones, por conta de Oswaldo Oleari e Pantera.



Serviço:
Domingo do Vinil (Clube Capixaba do Vinil)
Quando: 21/11/2010
Onde: Bar do Pantera  - Rua Cel. Olympio Cunha, BR 262 - Campo Grande (rua em frente ao Café Praça Oito)
Horário: 12h30
Quanto: R$ 3,00


Informações: 
Gilson Soares
3226-0046 / 8837-0251

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mais amigos e rango

Em relação a diversidade gastronômica mundial não acabei os relatos ainda. É que dei uma pausa para fazer a digestão. Aniversário de meu irmão e o tradicional churrasco deu o ar da graça. Mas o troperão e o tabule da mamãe foram os protagonistas nessa festa.

Antes, pela manhã, um café colonial no Sítio Mirante dos Ventos, em Roças Velhas, Cariacica-ES. Bem acompanhado do casal de alemães Regina e Axl e de meu filhote e esposa, o café se estendeu até a hora do almoço. Também, com o especialista (e dono do local) Fábio Leite contando histórias lindas do entorno do Sítio e com as caminhadas ao Mirante dos Ventos (foto) tinhamos mesmo que nos deliciar com o pão de abóbora, o bolo de banana com coco, com o suco de laranja, café com leite, mariola de banana e frutas (todos do Sítio, portanto, orgânico). Vale a pena passar um dia lá. Aproveitar a lagoa, o canto dos pássaros, o ar puro, a prosa sem pressa, a nascente, as trilhas e, claro, os Mirantes. 

Sim, são dois: um que dá vista para os municípios de Cariacica, Vitória, Serra, Santa Leopoldina e Fundão e o dos Ventos, de onde enxergamos 11 muncípios entre eles Alfredo Chaves, Guarapari, Viana e Domingos Martins. Um espetáculo que fica a apenas 4km de Cariacica Sede e 20 km da capital capixaba. Vá e curta!

Voltando à festa: há 6 anos não via meu amigão Fabrício que estava em Portugal e voltou para ficar, fora as férias de Jorginho que permitiu com que ele viesse de São Paulo para nos visitar. O aniversário do meu brother foi muito agregador. Mais uma vez bons amigos, bom rango e bom dia.   

terça-feira, 20 de julho de 2010

GASTRONOMIA E AMIGOS DE VÁRIOS LUGARES


Nunca me dei conta de que comer alimentos variados iria me fazer tão bem. Geralmente não falo nem penso em comida todo o tempo, mas tenho que confessar que esse assunto me chamou a atenção nas duas últimas semanas. Jacaraípe domingo - Aniversário da Dona Aneci, dos Balester. Sempre me avisaram que ela era uma "bruxa" na cozinha - pratos diferenciados para todos os gostos.

De entrada tive o prazer de me deliciar com uma torrada ao azeite e alho - complementado com um pimentão azeitado, pepino em conserva, pasta de alho e outra pasta de ingredientes variados, com palmito sobresaindo. Ah! Como esquecer da batata gratinada. Hummm! Como a família é espanhola, o prato principal foi baseado na comida criolla (combinação da cozinha espanhola com os ingredientes de Cuba). É o caso do moros y cristianos, um cozido cubano de feijão-preto com arroz branco, porco e condimentos. Teve também chicharrones (torresmo) e raízes bem brasileiras: mandioca, cará roxo, batata doce, acompanhados de tomates, molho de cebola, alface e por ai vai.

De sobremesa: casca de mexirica e jaboticaba em calda, bolo de chocolate, goiabada e sorvete de abóbora... só de lembrar dá aguá na boca. Fora os sucos - caqui com laranja, mate com limão bem batido no liquidificador e um coquetel de goiaba, morango e leite condesado. Parecia bruxaria mesmo: fiquei enfeitiçado (e balofo). Ao final só faltou uma rede e um cigarrinho.

Sábado Ubú-ES - praia é sempre bom, com uma moquequinha de cação (com direito a moqueca de banana, pirão e pimentinha) e um peroá frito completo (e barato), fica melhor ainda. Depois uma sesta com o filhote...precisa de algo mais??? Melhor que essa gastronomia só a companhia de alemães, capixabas e mineiros.

Quinta em Mata da Praia, Vitória -ES - A companhia agora é de um mineiro que morou 10 anos em Portugal. Para variar nos encontramos e fomos direto ao bar (no caso aqui um restaurante - Oxente! - de comida nordestina entre Mata da Praia e Bairro República). E tome cerveja! A certa altura de estômago vazio me lembrei de comer. Pedi um acarajé, que foi uma janta. Por R$ 6,00 jantei muito bem. Parecia um cheese tudo de buteco de final de rock. Satisfeitíssimo mais uma vez com as companhias (pois o cunhado chegou logo depois) e com a saliva.

Mata da Praia também, na segunda - Foi um dia tenso. Fiz 4 programas (para que não confundam, trabalho na Rádio Universitária) sendo que o último, o Clube da Boa Música, dos pai e filho Oswaldo e João Paulo Oleare, foi como convidado. Depois de 2 horas de um set list de vinil com tema sobre os anos 80, estava exausto e com fome, quando recebi o singelo convite de Don Oleare para fazer-lhes companhia em uma adega. Não me fiz de rogado e aceitei o convite. Tomamos um Pequeno Pintor português acompanhado de uma "caponata" à base de beringela. Sem palavras... Quando ja estava pronto para ir embora o escanção trouxe mais um vinho (não me recordo o nome) e sugeriu uma costelinha de porco para acompanhar. Fiquei mudo...

Boa comida em boa companhia é sempre muito bom.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Filme horror digerível

Receita para se fazer um filme com custo pequeno: coloque na mesma panela alguns caranguejos, a gosma de “A Volta dos Mortos Vivos”, o sangue de Tarantino, o suspense de Hichcook, os efeitos do cinema atual, a disposição da equipe, com uma pitadinha de humor e misture tudo num mangue. Está pronto “Mangue Negro”.


A aparência não parece das melhores, mas o gosto não é duvidoso. É bom! Aliás, o filme de Rodrigo Aragão é muito bom. A maquiagem então!!! É muito além do “terrir”. É algo, imagino eu, difícil de se fazer. Afinal não estamos em Hollywood. Estamos em Guarapari - ES, mais precisamente na praia do Perocão. Tem que ter muita imaginação (e um puta roteiro). Aliás como contou o ator, músico, cozinheiro e técnico Walderrama dos Santos (ou Vinicius¿), “nesses 03 anos de gravação o roteiro tinha sempre que ser adaptado, pois alguns atores tinham que viajar ou faltava verba para alguma cena.” Por causa da falta de grana, inclusive, é que Walderrama (ou será Vinicius¿) jogava em todas as partes da equipe. Assim como o diretor, que é o dono da casa, o editor, o zumbi...

Zumbi!!! Esqueci de falar! O filme é sobre zumbis. No entanto não é mais um filme de mortos vivos. Bom, é, mas não é muito. Tem uma conotação com a poluição no mangue, um alerta para a preservação. Tem uma locação fantástica e atores inspirados. A Dona Benedita, interpretada por André Lobo é uma “benção” (a maquiagem perfeita). O Agenor, do Markus Konká, mostra o que um bom ator é capaz de fazer até dentro d’agua. O personagem Luís da Machadinha, que é o Walderrama (ou será Vinicius¿) e se torna o anti herói caricato, porém destemido, que a todo tempo quer se declarar à amada, Rachel, interpretada pela atriz Kika de Oliveira, ganhadora do Prêmio Omelete Marginal 2009. Todo o elenco está afinado.

O que gostei mesmo foi das falas não convencionais, do herói que tem pressão baixa, da “bruxa” que entende de rezas e misturas, mas não tem certeza se vai ajudar na recuperação de alguém. Pessoas comuns e não construção de personagens que sabem tudo, que são melhores que os outros. Pessoas normais fazendo filmes de zumbi (são, mas não são muito). O Cineclube Colorado está de parabéns por apresentar, no Bar do Pantera, em Cariacica-ES, trabalhos audiovisuais feitos no ES.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Independente de Boa Vista: Trabalha e Confia

Venceu a simplicidade, o trabalho de anos, a comunidade. Esse foi o retrato deste carnaval 2010, na Grande Vitória. Fora a bagunça e a desorganização, sobressaiu o conjunto, a harmonia e a sensibilidade da população de Cariacica. Parabéns Independente de Boa Vista! E que fique uma lição à Liga e às escolas em geral: uma agremiação não se faz somente com apelo da mídia ou apoio das elites. Sem a presença da comunidade, não há carnaval. O dinheiro e a publicidade ajudam, mas nunca vão substituir o suor, o sangue, as lágrimas, a emoção, a paixão por seu sonho, pelo seu trabalho, por onde você mora.


Toda obra começa por baixo, porém não esqueça de que sem esta parte de baixo, a obra desmorona. E os cariaciquenses já vem construindo essa base sólida há 35 anos. O enredo da Boa Vista vem a calhar: “Nem tudo o que reluz é ouro, nem tudo que balança cai”. Enquanto o futebol e o carnaval capixaba continuarem “amadores” e sem organização, continuarão sem prestígio e arranjando confusão. Pobre Espírito Santo: reflexo da política provinciana que não se atualiza e não percebe que o interesse do povo deveria estar anos luz à frente do interesse do próprio político. Vide a saúde e a segurança em “Estado” precário. Por tudo isso, foi merecida a vitória de nossa pobre (porém honrada) Cariacica.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dois em um




É muito estranho as ruas e avenidas da Grande Vitória. De repente tem quatro vias e logo a frente se “transforma” em duas. É o caso da entrada para a segunda ponte, vindo de Cariacica e de Vila Velha. Em Jardim América, tem quatro pistas e, entrou na ponte, são duas. Vindo da Lindenberg, a mesma coisa. E o mais esquisito: duas pistas de Cariacica e duas de Vila Velha são quatro que, no meio da Ponte do Príncipe se “materializa” em duas de novo! Que surreal!

Na Fernando Ferrari, em Vitória também está assim. Das três faixas novas em toda extensão passam para duas quando atravessamos a Ufes em direção à Goiabeiras. Acho que quem projetou esses trajetos tinha uma idéia de “Projeto Arquitetônico Encurtante”, um novo conceito em se expressar de maneira a deixar a já estressante situação dos motoristas, mais excitante ou mais extenuante. Só pode!