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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Parabéns pela metade!

Parabenizo a organização da Feira do Verde na Pedra da Cebola, em Vitória, pela bela apresentação de estandes, bandas e escolas. A maioria das prefeituras do estado compareceram em massa e representaram muito bem seus conterrâneos. Agora, quando os órgãos que nos representam (prefeitura, governo, secretarias, etc) vão se tocar de que para se fazer eventos deste nível tem que ter estrutura?

Já passou da hora dos artistas daqui e, principalmente, os de fora terem uma qualidade de som e de local para apresentarem seus espetáculos. Assim eles vão sair de Vitória com uma impressão melhor e divulgar lá fora. Imagino que os violeiros que vieram tocar no sábado (22.09) na Pedra da Cebola tenham ficado “ressabiados” com a sonorização (o local até que estava legal).

Para quem não sabe o grupo Moxuara mais três grupos de outros estados (Paraná, São Paulo e Minas) fizeram um cd intitulado “Violando Fronteiras” e o lançamento foi neste dia. As equipes de som do estado estão tão acostumadas a lidar com o básico (diga-se baixo, bateria, guitarra) que não sabem fazer um tratamento adequado para qualquer outro estilo de música. Tem que se qualificar!

Na Assembléia há alguns meses foi o contrário. A equipe era boa, mas o local... . Para se ter uma idéia, vieram nomes importantíssimos da música mundial: Joyce, Egberto Gismonti, Nosso Trio, etc. O Egberto brigou até com o presidente da Casa à época, César Colnago. E o que mais me encuca: o evento era uma Feira de Música Capixaba promovida pela Faculdade de Música do Espírito Santo. Se bem que depois desse fiasco descobri que a Assembléia Legislativa não serve para nada mesmo.

Peço a nossos representantes: respeitem os artistas! Estão fazendo ótimos eventos, como o Femusquim, o Armazém 5 do Porto, a Pedra da Cebola, etc, porém está faltando o essencial: QUALIDADE e uma casa para comportar tamanhos talentos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

EGOÍSTA É CHATO, HEIN!

Duas noites sem dormir direito. Não sei quanto tempo uma pessoa pode ficar sem dormir, no entanto eu fico extremamente cansado. E o pior! Não consigo dormir por causa de problemas dos outros! Os egoístas pensam que o mundo é deles. Não imaginam que as pessoas próximas se preocupam com eles, que os amam. Só sabem ficar em seu mundinho medíocre e egoísta. E tem mais! Não se importam com o espaço dos outros.

Mais uma vez pensam (se é que alguém assim pensa) que qualquer local do mundo é seu. Não respeitam o próximo, o ambiente do próximo, a CASA do próximo. Está passando da hora dos egoístas se tocarem e encararem o mundo real, de dividirem seus pesares, suas angústias, suas vitórias e seus anseios. Para piorar esses "seres" são muito repetitivos e cansativos. É muito chato não dormir por causa desses babacas.

Razão do Egoísta

Meu amor é só meu
Eu não dou pra mais ninguém
E mesmo quando estou só
Posso me amar também
Sei que esse não é o melhor
Jeito de amar alguém
Mas nunca me decepciono
Ou fico triste sem ninguém

Você não quis me amar
Agora não vou me importar
Pois eu sei de um lugar onde
O meu coração estará bem!

Não! Eu não me importo com ninguém, além de mim
Eu não, eu não me importo com ninguém...

Mostarda Cenozóica



segunda-feira, 17 de setembro de 2007

ELITES VELHAS

Já falei do Velhas Virgens na última postagem e fui ao show dos caras no último sábado. Estou de cara como ainda funciona o esquema rockforadolugarcomum em Vitória. Acho que tinha umas 2 mil pessoas no Recreio dos Olhos, em Tabuazeiro, no dia 15.09. E faz tempo que não via shows de rock no município. Com esse monopólio da Axé Music no estado, adorei saber que os esquemas independentes funcionam.

Devo aqui agradecer às mídias que deram apoio ao evento (Vila FM, A Gazeta, Universitária FM, Bar do Pantera e outros que não me recordo no momento) e à disposição da produção do Yard of Rock, em nome da Hister. Digo isso porque está cada vez mais difícil fazer qualquer tipo de festa na Grande Vitória. Tem um tal juiz Paulo Luppi que fica fechando as casas de shows e locais de eventos simplesmente porque ele acha que isso não é bom para a sociedade. O engraçado é que Vital e Vitória “bunda” Music rola. Lógico! São grandes empresas de eventos “culturais”! Nossas elites são muito conservadoras e estão velhas. E o pior: só atendem suas próprias expectativas. Não param para analisar que o rock’n roll ou qualquer tipo de entretenimento (hip hop, funk, teatro, artes plásticas, etc) podem trazer mais benefícios do que aborrecimento. Sim! Por que esta é a visão desse juiz: tudo que envolve juventude vira caso de polícia.

O que vi nesse show foi totalmente o contrário. Vi uma galera sedenta por música. Vi bandas fantásticas tocando (a Big Boss é muito boa!). Não vi briga nem discussão, nem gente presa e muito menos passando dos limites. É lógico que muita gente tomou seus tragos e tragou uns goles. Mas isso não comprometeu em nada o espetáculo. A não ser por uma fatalidade isolada de um louco que subiu no telhado e desabou. Acabou atingindo uma amiga nossa e ainda bem que ela está melhor, graças ao atendimento dos para médicos de plantão. É isso mesmo! Tinha até ambulância para emergências.

Mais uma vez a produção está de parabéns. Trouxeram bandas de qualidade (sonorização de qualidade também) e uma estrutura digna de nota 10. A Big Boss tocou clássicos do rock com muita intensidade e levantou a galera. Não vi o The Windows, mas se depender dos comentários se apresentou muito bem. Mas as “grandes” atrações vieram com gás. O Velhas Virgens deu um show de competência e putaria, provando que na democracia e no dia a dia podemos falar o que vem à cabeça na medida certa. Inclusive, eles levantaram a platéia como nunca vi antes. A galera cantou todas as músicas e ajudaram a promover este belo espetáculo. Nem a Ivete Sangalo faz isso com o público. Rsrsrsrs. Para finalizar o alto astral da Stones Cover fez o mundo brilhar.

Continuem todos independentes (produtores, mídia, organizadores, público, etc) fazendo estes eventos. Precisamos ir contra a maré, senão teremos que ficar assistindo às mesmas coisas por aqui. Vida longa ao Rock’n Roll!!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Velhas elites


Minha Nova Rosa da Penha!!! O que falar de Velhas Virgens?! Uma banda que se auto-intitula a mais independente do Brasil, toca em vários lugares e xinga em todas as composições. É uma banda do c#@*!aralho!!! Pessoas querendo fazer outras pessoas se divertirem usando o palavreado do dia a dia. E os caras fazem shows! Muitos shows pelo Brasil! Isso indica que a “grande” mídia e as grandes gravadoras não tem mais forças para manter um sucesso no anonimato. Por que??? Há outras formas de divulgação! Só por isso! O velho boca a boca ainda funciona muito bem – obrigado -, mas a rainha dos alternativos é a quase “senhora” internet.

O que dizer do vazamento no youtube do filme “Tropa de Elite” três meses antes da exibição “oficial”. Uns dizem que é jogada de marketing. Os próprios diretor e produtor (ver Carta Capital edição 461) dizem que isso é um desrespeito. Desrespeito é gastar 10,5 milhões de reais em filme!!!

O que essas e as pessoas da “elite da tropa” não entendem é que a indústria cultural mudou. Hoje se faz um filme com o celular, se grava uma música em casa, faz-se teatro na praça do bairro, pinta-se o muro da casa ao invés de um quadro. Mudem, cabeças!!!! Gosto do independente. Principalmente o independente de boa qualidade: é o caso de Velhas Virgens.

Fiz uma entrevista com o vocalista, Paulão Carvalho, para meu programa, o 80 por Hora, da Rádio Universitária – 104.7 FM (independente, por sinal) e me deparei com uma pessoa que tem o espírito rejuvenescido, mas, com a experiência que tem, sabe dialogar como um gentleman. Para quem não conhece, a banda se apresenta no Recreio dos Olhos, em Vitória-ES, dia 15/09 e toca um rock reto e um blues redondo com letras que falam do cotidiano dos cachaceiros. Se quiserem saber mais sobre eles: www.velhasvirgens.com.br.

É isso aí! Divulguem o trabalho dos caras. O boca a boca virtual tem valido mais a pena do que o habitual. Aproveitem e divulguem a “Música e o Brasil dos anos 80”, toda segunda, às 22h, na Universitária FM – 104.7: www.universitariafm.com.br ou oitentaporhora@hotmail.com.


INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE (Roger Rocha Moreira)

Eu não sou seu
Eu não sou de ninguém
Você não é minha
Eu não tenho ninguém
Nós somos livres

Independente Futebol Clube
 Você não manda em mim
Eu não mando em você
Eu só faço o que eu quero
Você só faz o que quer
Nós somos livres          
Independente Futebol Clube

Se a gente tá assim

Comendo capim

É porque a gente quer

E se não quiser

Nós somos livres

Independente Futebol Clube

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

População Política


Estou desacreditado da política. Também estou desacreditado na população. Moro em Cariacica-ES e não vejo o que o prefeito tem feito por nós. Mas também não vejo a população ajudar a manter seu ambiente tranqüilo. Há poucos dias a prefeitura limpou um terreno que fica ao lado da Escola Joaquim Barbosa Quitiba, em Nova Brasília. Este terreno tem um córrego (esgoto) que vive entulhado de lixo. Pois bem! Foi esse lixo que a prefeitura limpou e ainda deixou uma placa com os dizeres: “Não jogue lixo”. No outro dia a placa já não estava lá e os entulhos começaram a se acumular de novo. Não demorou nem um dia para a população “devastar” um trabalho de horas.

Não acho que o povo deva levar a culpa sozinho, afinal a própria prefeitura poderia ter colocado lá uma caçamba. Porém, a vizinhança prefere viver em meio ao mau cheiro e urubus (sim, há vários urubus) do que manter limpo seu ambiente. Será que é por isso que o Brasil não vai pra frente? Humm, talvez! Mas os políticos poderiam fazer muito mais.

Em Guarapari-ES não é diferente. Estive lá neste feriado de 07 de setembro e percebi o quanto há descaso dos turistas, mas das autoridades locais também. Saquinhos de biscoito, garrafas de cerveja, coco, palito de picolé, latinha, e toda porcaria possível pelas praias. Faltam lixeiras pela orla e faltam campanhas para educar esses turistas. É difícil colocar na cabeça das pessoas que elas mesmas podem ajudar a manter sua área de lazer mais arrumada. No entanto, se cada um fizer sua parte não ficaremos tão dependentes das autoridades incompetentes.

AUTORIDADES

(Flávio Lemos, Fê Lemos, Dinho, Loro Jones & Bozzo Barretti)

Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer
Vou denunciar autoridadas incompetentes
Ameaça aos privilégios
Você será detido encostado na parede
É a ordem no progresso
Um jogo imoral
Que não mede consequências
Autoridades incompetentes
Acham que vocês não passam de fantoches
Bonecos para brincar
Autoridades incompetentes
Sabem que vocês estão em fila
A
fila não incomoda

Mas ninguém liga
Sempre quis ter
O mundo aos meus pés
Mas que adianta
Pra que me serve?

Será que você
Entende?
Será que você
Entende?

Daqui pra frente
Estamos sozinhos
Nós e o mundo
O que vamos fazer?

Tem alguém
Tem alguém aí?

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Técnicos ou conceituais? (as duas coisas)


O técnico e o conceitual. Quem é melhor? Quem se dá bem? A teoria ou a prática? Tipo de discussão indiscutível, pelo menos a meu ver. Dez anos trabalhando na área de comunicação me fez intuir que só é possível fazer qualquer coisa em equipe. Não adianta ser o melhor repórter investigativo do mundo, se não há um aparato técnico para sustentá-lo. Não dá para ser o cara que entende quantos frames essa matéria televisiva vai ter, se ele não faz idéia do conteúdo da mesma.

Pois é, mas continuo tendo a impressão de que o técnico é muito mal visto numa “redação”. Minha amiga Kênia Amaral ficou em terceiro lugar no Prêmio do Jornalismo Capixaba (não lembro o ano). A reportagem especial em rádio sobre o Dia internacional das Mulheres foi muito boa, com as sonoras bem definidas e um texto magistral. No entanto fiquei analisando depois: será que ela ganharia aquele prêmio se eu não colocasse uns efeitos sonoros diferentes, músicas que tinham a ver com o tema e gravasse a voz dela com paciência e destreza. É, acho que nunca pensaram nisso. Por isso ela foi sozinha receber o prêmio.

Não estou aqui dando uma de coitadinho. Lembrei dessa passagem, porque estou passando por isso no trabalho. E o mais interessante: lido com todas as áreas da comunicação (rádio, jornal, informática, tv, fotografia, publicidade), lido com a administração desses laboratórios, com uma equipe de 8 técnicos e 15 estagiários, com alunos e professores e com a direção. Mas me sinto como um reles técnico que, como no passado, era desprezado pelas “redações”.

Bom! De qualquer maneira acho meu papel importante na sociedade e peço aos desavisados focas: nunca tratem mal um técnico, pois, na edição, ele pode acabar com seu trabalho de horas, em minutos. O mais útil para mim foi unir as duas forças. Por isso voltei a escrever e, ao mesmo tempo, utilizar as ferramentas deste novo aparato tecnológico chamado blog. É onde fico livre de “redações” e de imposições feitas por técnicos e conceituados editores. Liberdade! Um viva as tecnologias!!! No entanto nunca pense que a internet vai te ajudar em tudo. Leia um livro, saia de casa, fume um cigarro, beba um trago, viaje e volte...

(Obs.: coloquei “redações” entre aspas por que pode ser qualquer lugar que você se sinta sufocado)