Parabenizo a organização da Feira do Verde na Pedra da Cebola, em Vitória, pela bela apresentação de estandes, bandas e escolas. A maioria das prefeituras do estado compareceram em massa e representaram muito bem seus conterrâneos. Agora, quando
os órgãos que nos representam (prefeitura, governo, secretarias, etc) vão se tocar de que para se fazer eventos deste nível tem que ter estrutura?
Já passou da hora dos artistas daqui e, principalmente, os de fora terem uma qualidade de som e de local para apresentarem seus espetáculos. Assim eles vão sair de Vitória com uma impressão melhor e divulgar lá fora. Imagino que os violeiros que vieram tocar no sábado (22.09) na Pedra da Cebola tenham ficado “ressabiados” com a sonorização (o local até que estava legal).
Para quem não sabe o grupo Moxuara mais três grupos de outros estados (Paraná, São Paulo e Minas) fizeram um cd intitulado “Violando Fronteiras” e o lançamento foi neste dia. As equipes de som do estado estão tão acostumadas a lidar com o básico (diga-se baixo, bateria, guitarra) que não sabem fazer um tratamento adequado para qualquer outro estilo de música. Tem que se qualificar!
Na Assembléia há alguns meses foi o contrário. A equipe era boa, mas o local... . Para se ter uma idéia, vieram nomes importantíssimos da música mundial: Joyce, Egberto Gismonti, Nosso Trio, etc. O Egberto brigou até com o presidente da Casa à época, César Colnago. E o que mais me encuca: o evento era uma Feira de Música Capixaba promovida pela Faculdade de Música do Espírito Santo. Se bem que depois desse fiasco descobri que a Assembléia Legislativa não serve para nada mesmo.
Peço a nossos representantes: respeitem os artistas! Estão fazendo ótimos eventos, como o Femusquim, o Armazém 5 do Porto, a Pedra da Cebola, etc, porém está faltando o essencial: QUALIDADE e uma casa para comportar tamanhos talentos.
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